quinta-feira, 22 de maio de 2014

PAZ NA ESCOLA





MINI PROJETO: UM DIA NA ESCOLA, DIVULGANDO A PAZ


Objetivos:

Desenvolver atividades que divulguem a paz, no estabelecimento
de ensino LyceuParaibano


Justificativa:

A violência tem aumentado em todos os lugares do mundo e o nosso estado em um programa de televisão exibido  ficou entre as três cidades mais violentas do Brasil. E João Pessoa, também aparece como a nona mais violenta no mundo. Os dados foram apontados por pesquisa realizada pela ONG mexicana Seguridade, Justiça e Paz, que leva em conta o tamanho da população e quantidade de homicídios.
Diante desse quadro, houve nas escolas um aumento na conscientização sobre a paz entre os alunos.
No caso da escola em que leciono, houve um homicídio de um vigilante que trabalhava na mesma, cometido por um homem que adentrou no estabelecimento. Esse fato veio a nos impulsionar ainda mais sobre a necessidade URGENTE de um projeto que discutisse sobre a paz na escola. A diretora Telma juntamente com Alda da equipe do NAP, solicitou que eu as ajudasse na organização de um grupo de alunos pertencentes ao 2º ano, turno manhã, para cantarmos sobre a paz e o amor, em um dia que seria especificado e vivenciado pelas escolas ao redor da nossa.
Foi escolhida por elas A PAZ (Grupo Roupa Nova), para que fosse cantada. Resolvi fazer uma pesquisa e percebi que essa música é uma versão de Heal the world (Michael Jackson). Para termos uma pronúncia exata  da língua inglesa, busquei o apoio da professora de inglês da escola (Wilandia Mendes), que aceitou o convite com muita alegria e se dispôs a ajudar trazendo muitas ideias. 
Para não ficarmos sem uma música que representasse  a nossa cidade, descobri a existência de Aprendiz (Ricardo Fabião) de um ex aluno do Lyceu Paraibano. Busquei fazer uma versão sobre a paz, , da música Torneró (I Santo California). Estamos ensaiando com um total de 50 alunos na biblioteca da escola, no período de intervalo, quando os outros alunos irão lanchar.
Contamos com a colaboração da bailarina e aluna da escola Paula Fideles (3º ano 16), bem como Bruna e Renata, alunas do  2º ano 9 -  manhã, em outras coreografias.

Cronograma:

12 Intervalos de 15 minutos


Dia da apresentação / culminância do projeto: 

04/06/14

segunda-feira, 12 de maio de 2014

UNIÃO IBÉRICA

História de Portugal - Volume I

                                                                   Lusitânia

          Lusitânia é a designação de uma das três províncias romanas da Península Ibérica. Os antepassados dos lusitanos compunham um mosaico de diferentes tribos que habitaram Portugal desde o Neolítico. Miscigenaram-se parcialmente com os invasores celtas, dando origem aos lusitanos. Não se sabe ao certo a origem destas tribos celtas, mas é muito provável que fossem oriundas dos Alpes suíços e teriam migrado devido ao clima mais quente na península Ibérica.                                                                                                                Entre as numerosas tribos que habitavam a península Ibérica quando chegaram os romanos, encontrava-se, na parte ocidental, a dos lusitani, considerada por alguns autores a maior das tribos ibéricas, com a qual durante muitos anos lutaram os romanos.                                                                      
Supõe-se que a zona do centro de Portugal era habitada pelos Lusis ou Lysis que teriam dado origem aos Lusitanos. Os Lusis eram provavelmente povos do Bronze Final, linguística e culturalmente de origem indo-europeia e pré-céltica que numa época posterior vieram a sofrer influências hallstáticas e mediterrânicas, isto ao longo dos séculos VIII e VII a.C. Os Lusis foram chamados de pernix, que significa ágil, rápido e é o adjectivo que se aplicava ao praticante de jogos de destreza física.
A sociedade lusitana essencialmente guerreira denotava a presença de uma hierarquia social em que o guerreiro ocupava uma importante posição. Era uma sociedade aristocrática, na qual a maior parte da riqueza estava nas mãos de um grupo reduzido de pessoas. A presença de jóias e de armas nos túmulos indica a presença de uma elite guerreira.
A organização da família lusitana revela uma estrutura gentílica da sua sociedade, era referida nas fontes epigráficas com a designação degentes ou gentiliates. Os lusitanos encontravam-se unidos entre si por laços de sangue ou parentesco e não pelo território ocupado.
O tipo de governo era a chefia militar, na qual o líder era eleito em assembleia popular, escolhido entre aqueles que se distinguiam pela coragem, valor, capacidade de liderança e vitórias obtidas em tempo de guerra. Os autores gregos referiam-se a estes chefes militares como hegúmenos, isto é, líder, chefe, e os romanos duque. No entanto, o nome de regnator (rei), e príncipe, também foram referidos. O hospitium, em que adotavam-se estranhos na comunidade, é também considerado um costume dos lusitanos.
 Os lusitanos eram um povo autônomo, com leis próprias.
Os lusitanos tinham o hábito de frequentar salas onde iam untar o corpo com óleos duas vezes ao dia, tomavam banhos de vapor que emanavam de pedras aquecidas. Lançavam água sobre pedras ao rubro e tomavam em seguida um banho frio. Os balneários eram decorados com gravuras em baixo relevo, como indicam os monólitos Pedra Formosa, encontrados em sítios arqueológicos castrejos.                                                                               As refeições em que os Lusitanos se juntavam, apenas uma vez por dia, tinham lugar numa sala onde sentavam-se em bancos móveis, encostados à volta das paredes da sala. A disposição dos bancos obedecia a uma hierarquia que colocava na frente os de mais idade e seguia uma ordem consoante a posição social.                                                                                               Os lusitanos praticavam sacrifícios humanos e, quando o sacerdote feria o prisioneiro no ventre, faziam-se vaticínios (predição, prognóstico, profecia. É uma prática de adivinhação ou predição através da entranhas dos animais, ou direção da fumaça) segundo a maneira como a vítima caía. Sacrificavam a Ares, deus da guerra, não só prisioneiros, como igualmente cavalos e bodes. Os sacerdotes, a quem segundo alguns autores, fariam parte de um grupo de pessoas reconhecidas pelo seu prestígio, sabedoria e experiência,